sábado, 8 de janeiro de 2011

Dinheiro na mão é vendaval...

Observação: não trate a história a seguir como verídica. Contudo, pense na possibilidade de fazer o mesmo que a população.

Numa manhã morna de abril uma cidade prestigiou um acontecimento inusitado. Choveu dinheiro! E não, não era nenhum milionário se desfazendo de suas posses. Era uma torrente de papel tão concentrada que em poucos minutos a maioria das ruas ficou abarratoda. 

O populacho olhou para aquilo desconfiado. Mesmo tocando, vendo os títulos de crédito ali esparramados, não queriam acreditar. A grande maioria fez o que seria irracional para alguém endividado: ignorou!

O restante, ciente da magnífica oportunidade aparecida, passou a recolher ávido os papelzinhos. Enchiam os bolsos como podiam. Até que num determinado momento, eles pararam. Fitaram o dinheiro amassado nas mãos e depois olharam para si. Desistiram, devolvendo tudo ao chão.

Aquilo não fazia o menor sentido! Era uma cidade autosuficente. Há muito não havia quem precisasse de dinheiro. Todos ali eram felizes e não viam razão em ter aquilo.

Pouco tempo depois, os limpadores cataram a enorme quantidade de lixo e levaram a uma fábrica de reciclagem.

Enquanto despejava no maquinário multiprocessador, um dos homens disse para si:

"Dinheiro: invenção do homem para engordar porco."


Um comentário:

  1. Como um adolescente na puberdade, a cabeça a mil por hora, o fluxo do inconsciente não para quieto. A população muda com muletas carcomidas que seguraram seu ombro desfalecido. Tenta se apoiar em algum sustentaculo metafisico emanado das cabeças não-pensantes. Não há salvação. São 99% de pensamentos negativos. Os cordeirinhos andam onde manda o pastor e mais uma vez a ressonancia morfica atingi a todos, então me curvo, pego 50 contos e vou a um bar beber um wisky 50 anos. Mas, PENSAMENTO POSITIVO, hein?...opa...estou captando a fala do Willian Bonner... sim...sim mestre, está tudo perfeito.
    Continue assim Lyon's head.

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