sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

O Melro...vígio.



Era um bom dia para dar umas voltas. Bailar juntamente com o bando. Espantar o frio que só aumentava.


Mas havia algo de errado... ele não sabia discernir o quê. Um conjunto de sensações conflitantes. Sua cabeça estava a mil. Os outros também sentiam a profusão de absurdos que imediatamente transbordavam. 

"Direção? Sentido? Para aonde iremos mesmo?" O desespero agora era latente.

Então, o surto. Muitos caíam. Todos os companheiros. Velhos conhecidos. Todos despencavam, sem vida.

Explicação? Não tinha.

O melro fitava os demais e via a conectividade se dissipando. Logo chegaria sua vez.

Pela manhã, lá estava ele, estirado. Um borrão escuro em meio a tantos que jaziam nas ruas do Estado de Luisiana.

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