quarta-feira, 2 de março de 2011

A tormenta se avizinha.

Observo o irreconhecível horizonte. Em meio a tempestade que irá assolar esta região, admiro os incríveis raios que descrevem uma ruptura no céu e deixam transparecer, com sua célere e intensa luz, as nuvens escuras que se aproximam.


Não receio o fato do castelo estar num precipício. Olhando para baixo, sinto o trepidar que as ondas cada vem mais ferozes fazem ao usarem sua força contra o rochedo. 

O som da catástrofe se avizinha. Os habitantes na vila temem por suas vidas, como toda vez que cai uma tormenta. Diria que é um momento em que jogam com a sorte... No fim, eles sempre acabam rindo do temor infundado. Contudo, esta chuva era incomum. Eles sentiam isso. Entendo que não queiram abandonar suas casas, mas creio que se dessem valor à vida que tanto prezam, deveriam buscar segurança além das elevações, que circulam perigosamente seus lares.


Fazer o quê? Teimosia sem fim.

E lá vêm as gotas frias, juntamente com o vento...


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