terça-feira, 8 de março de 2011

Encontro Explosivo... 2

Eles pediram um cachê muito alto, por isso, não estão presentes na continuação.

O sino da frente foi balançado. Batidas repetidas e histéricas ecoaram logo em seguida.

Ao abrir o portão, deparo-me com ELE.

Olá, Criatura, até que enfim te encontrei. Agora poderei selar teu destino!

E assim, ELE me aponta um arma de grosso calibre. Será um tiro à queima-roupa.

ESPERE!

ELE hesita.

Antes que cometa uma loucura, peço que adentre no castelo. Deixe-me mostrar minhas conquistas.

Não há nada que tu tenhas feito que garanta tua existência.

Mas não julgue antes de ver. Perceberá que valho mais vivo que morto.

IMPOSSÍVEL! Te criei, maldito, e jurei diante do túmulo de meus parentes que antes de padecer iria carregá-lo comigo para a longa trilha do além-vida. Mas escarneço em pensar que destino será revelado a ti.

Deixa de bobagem, senhor! Injustiça é teu nome! E sabe muito bem disso!

Não sei por que não desfecho esta trilha de horrores... Tu deves morrer, demônio, e tem que ser por minha mão!

Sabe... Você me aparece aqui após todos estes anos, mesmo sabendo onde resido, e agora quer concluir tua missão tenebrosa! Faça-me o favor!

E assim eu o empurro para fora. Seu dedo trêmulo não consegue terminar o que pretendia.

Ainda ouço batidas na porta, contudo, ignoro.

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