sábado, 12 de março de 2011

Pausa para um lamento.

O povo japonês é forte e preparado. Por viverem numa ilha propensa a desastres, mostram uma vivacidade tamanha em se adaptarem a eles.


O número de mortos é grande, mas diferente das outras catástrofes ocorridas anteriormente em outras regiões, poderia ser bem maior, só não o foi devido ao preparo do japonês.

O ser humano é capaz da adaptabilidade com uma eficiência ímpar. E devido a disciplina do japonês, milagres ocorrem (como um país desenvolver-se tão rápido após o grande golpe da bomba nuclear).

Admiro a sua cultura. Seu código de honra. Sua excessiva formalidade e suas excentricidades (é uma graça).

Aqui presto minhas condolências ao povo japonês, mesmo sabendo que a morte não é inteiramente o fim. E isto serve igualmente para todos os povos que sofreram com alguma calamidade no passado recente (e peço desculpas por não ter feito isto anteriormente).

Apesar da tristeza que acompanha estes eventos, aproveitemos para aprender com eles.

Próximos passos?

Devemos urgentemente redefinir a forma de extrair energia de uma maneira que não comprometa vidas. A energia nuclear, além de instável, é sumamente perigosa. E construir instalações em áreas propensas a tremores não é uma decisão saudável.

Patrick Geryl, autor de "O Código de Órion" e "Como Sobreviver a 2012", relata em seus livros suas conclusões a respeito do tema "fim do mundo"; sua maior preocupação vem com a sequência de eventos após a catástrofe em si: o comprometimento de usinas nucleares. 



Além das consequentes perdas de vidas com o acontecimento imediato, enfretaríamos problemas posteriores com a comunicação e energia, o que iria ocasionar uma reação em cadeia perigosa, devido a nossa dependência tecnológica; a modernidade como a conhecemos iria terminar, mas o pior ainda estaria por vir: vazamentos radioativos provocariam morte lenta e boa parte do planeta estaria infectado com a radiação. Poucos sobreviveriam.

Infelizmente, vemos este exemplo no Japão. Mas é por meio dele que iremos nos precaver. Que as autoridades responsáveis estejam cientes de tal possibilidade.

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