segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Pais e filhos.

O ser humano nasce com uma carga genética que o predispõe a certos comportamentos físicos. Contudo, psicologicamente falando, ele é uma página em branco e o seu caráter vai sendo moldado pelo mundo que o rodeia (pais, amigos, etc.). Até aqui, nenhuma novidade.

À medida que o tempo vai passando, ele vai percebendo que certos ensinamentos (impostos) não tratam realmente do que ele entende (ou busca).

Na infância, há uma carga emocional muito forte. Seus pais ditam as regras do jogo. Vestem-no, dão-lhe conceitos do certo e errado, entre tantos outros temas que para eles, de acordo pelo que passaram e conseguiram superar/ultrapassar, tentam repassar para você. Esta é a real herança que eles deixam para os filhos.

Como seriam os pais ideais?

Uma coisa é certa: não devem ser autoritários nem apáticos. No primeiro caso, se refere àqueles que sufocam o filho com dogmas (muitas vezes irracionais), impregnando nele várias deficiências, principalmente insegurança. No segundo caso, são aqueles que já dão liberdade demais, não permitindo que o filho discirna suas atitudes, pois, por mais que se pense que os filhos não pertençam aos pais, há de convir que estes devem orientá-los em sua longa caminhada, sempre tendendo para atos que abracem causas humanitárias.

Como funciona o ciclo pais e filhos? 

Quando alguém nasce, revoluções aconteceram e o caráter de seus pais diverge da dos avós justamente devido a essa mudança de paradigma. O melhor exemplo é quando vemos a linha do tempo abarcando os anos de 1950 a 2000. E analisando a sequência de eventos, vemos: 

1) filho pode ou não ser passivo diante da atitude dos pais;
2) logo os colegas de infância e adolescência vão acrescentando novas entonações ao caráter do filho; ele vai percebendo novas dimensões. E dependendo do comportamento altivo ou não na tenra infância, ele pode praticar atos agressivos contra os pais;
3) quando a fase adulta vai chegando, muitos seguem o tradicional esquema comportamental que abrange a maioria dos seres humanos: o casamento e formação de uma família, dando continuidade à prole;
4) assim, os filhos destes filhos receberão um amálgama dos ensinamentos dos avós com os novos aprendizados dos pais;
5) e assim o ciclo prossegue.

Como o mundo se apresenta agora.

Partindo do pressuposto de que somos nós os responsáveis por este mundo que se apresenta, vemos que há uma tendência geral que vinga para a balbúrdia e o descontrole. Desrespeito aos mais velhos, pais que logo se separam, desestruturação da família em si. O que vemos aqui trata de valores deturpados, banalização de eventos que anteriormente eram tratados com respeito (como o casamento, apesar de eu achar que isso é apenas uma convenção social moderna, valendo mesmo o sentimento que um casal tem um pelo outro).

"Ora seu..."

A família é importante.


Certos elementos sempre existiram, mas por causa da cultura vigente na época eram vistos com desprezo, como o desquite, homossexualismo, etc. O que mudou foi a liberdade para realizar tais atos. Tudo o que estava entalado foi sendo liberado aos poucos, até culminar neste momento. Mas, ainda assim, é importante ressaltar a indispensabilidade da união familiar.

Quando atingimos certa idade, bate-nos uma curiosidade em saber sobre nosso passado. A identidade advêm do íntimo. Daí a importância de darmos valor a nossos antepassados, como na cultura indígena. Neles, os filhos recebem os ensinamentos dos avós, enquanto os pais realizam atividades físicas mais desgastantes. Muitas culturas que tem como princípio uma comunidade pequena, mas orgânica, tendem a retornar; isso já acontece em muitas regiões; é algo latente em nossa natureza. Por mais que busquemos a individualidade, ainda assim, precisamos de uma origem, de um local onde nos sintamos queridos. Um lugar em que possamos chamar de LAR.

Toda a perturbação que vem ocorrendo acontece por um motivo: para que possamos enxergar valores perdidos e mudemos nossa filosofia. Esta é a grande mudança!

A luz só pode ser percebida na escuridão!

Por mais que sua família tenha problemas, ainda assim, você faz parte dela e ela deveria merecer respeito. Você veio dela por uma razão. Não a culpe. Agradeça a oportunidade.

O que esperar dos novos pais?

"Mas pai, eu quero sapatear!"

Eles saberão que as crianças que lhe aparecem na vida não as pertence. Eles cuidarão delas pessoalmente, não delegando a terceiros esta tarefa. Dirigirão todas as metas de sua existência em questões fundamentais, como o amor incondicional e desapego. Enfim, prepararão os novos seres para um futuro equilibrado e sem medo.

Dica: dois filmes que retratam bem o que foi dito aqui sobre:

A família em primeiro lugar: O Poderoso Chefão.

Voz rouquenha: "A família, Michael! A família!"

Que se deve ter respeito aos mais velhos: Gran Torino

"E não tenha não para você ver!"

domingo, 30 de janeiro de 2011

O Blog do Brian.

Neste momento fascinante em que o mundo se encontra, onde tantas informações pertinentes desfazem paradigmas, dou a vocês a dica de um site onde o humor não falta. Recomendadíssimo!

http://www.braian.com.br/


Veja dois exemplos que você encontrará por lá:


HAHAHAHAHAHAHAHAH!

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Projeto Gaia 2012 - Conexão com a Mente.

Retomando o assunto, falaremos hoje sobre a mente e suas adjacências.


A mente pode ser controlada pela vontade e pelos pensamentos, mas em muitos casos ela está além do nosso controle.

Isso acontece especialmente quando lembranças abrasadoras teimam em incendiar os ânimos. Você num instante está ótimo, mas de repente eis que vem ela, em horário totalmente inapropriado, atormentá-lo. E o que poderia ser um dia excelente transforma-se num desasossego sem fim. A essência que você exala atinge seu mundo externo; seja boa ou mal, a responsabilidade do que virá é inteiramente sua. Além disso, a mudança de pensamento pode ser causada por uma energia externa, mesmo que inconscientemente.


Essa energia externa pode ser de espíritos guardiões que estão nas camadas áuricas da pessoa, protegendo-a ou orientando-a para que ela não corra perigo ou não siga uma direção indesejável.

A consciência.


A consciência é o instrumento concedido à alma para que ela possa explorar o mundo e aprender com ele. Ela permite que a alma controle ou converta energia, o que explica por que as pessoas ou purificam ou contaminam o mundo energético quadrimensional sem perceber o que estão fazendo. Tudo o que a mente visualiza ou imagina se configura dessa maneira no mundo energético. As formas-pensamento são criadas a todo instante e consistem num fator importante para a contaminação da Terra.

O ser humano é capaz de provocar em si benefício ou malefício. O efeito placebo, por exemplo, consiste na cura de uma pessoa com um elemento inócuo, mas que a mesma acredita tratar-se da cura. Por isso, é possível a alguém "preparado" nunca ficar doente e até melhorar seu desempenho atlético (se isso for seu objetivo).

Esse fenômeno mostra que o corpo físico não responde ao que realmente existe, mas ao que a pessoa acredita que exista.
O que você quer ver aqui?


A mente.


(...) a mente não é um instrumento para a criação material, mas um instrumento básico para criar experiências. A mente só pode manifestar criações na terceira e quarta dimensões da Terra.

Conclusão.

É muito difícil controlar o que se pensa (olha aqui um pensamento negativo), mas não é impossível (sempre há esperança). Existe até uma ciência que trata disso: a LOGOSOFIA, onde nos ensina a ter controle sobre o que realmente desejamos e impedir que manifestações contrárias aos nossos objetivos tomem forma. Um passo considerado a ser dado é por meio da meditação (deixa os pensamentos virem, sem se preocupar com o que eles venham a representar, até que você possa, enfim, conviver com eles e, principalmente, ignorá-los).

Saiba que TUDO é culpa sua! Independente do que lhe possa causar, você é o ÚNICO responsável pelo seu futuro.


Caso você fraqueje, deixo a dica: use a palavra cabalística PARANGUARICUTIRIMIRROARRU!

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Álcool etílico, para que te quero?

O fabuloso filme de Darren Aronofsky, Requiem Para um Sonho, retrata bem o poder destrutivo das drogas; e a excepcionalidade deste filme perante outros que tratam do mesmo tema é que ele vai além das drogas-padrão. Mostra também que medicamentos tomados na farmácia tem um efeito de mesma magnitude. O que nos faz parar para pensar: afinal, o que realmente é uma droga?

Estamos ciente de que todas as plantas que causam efeitos alucinógenos utilizados por tribos pre-colombianas tinham um propósito básico: entrar em transe a fim de ter um "contato" com entidades além desta dimensão.


Hoje, vemos que o propósito mudou. E que todas as plantas usadas naturalmente para a finalidade maior foram deturpadas, provocando sérios problemas, principalmente neurológicos.

Mas, como sabemos, existem outras drogas, classificadas como "lícitas", mas que provocam também efeitos nocivos, como a bebida e o cigarro.

O tempo do cigarro está acabando. Pelo menos é o que vemos no olhar de censura das pessoas que não o usam (o número só aumenta) e pelo governo e suas leis que "tomaram as dores" da coletividade e impuseram restrições ao seu uso em determinados locais. A finalidade do cigarro ainda hoje é um mistério para mim. Não vejo sentido em usá-lo. Status social? Relaxante? Protetor contra as cáries?! Nada justifica utilizar algo que afeta seriamente o seu corpo.


E a bebida? Ao contrário do cigarro, ela é milenar. Desde que o homem aprendeu a fermentar o álcool, a cerveja e o vinho fizeram parte de muitas festas. E qual é a finalidade de beber?

"Vamo bebê pra esquecê os probrema!" 

Foram anos e anos vivendo na boêmia.
Assim como a comida, a bebida é apreciada, mesmo que isso cause efeitos negativos à pessoa. A existência de uma profissão de provador de vinho que, diga-se de passagem, ganha muitíssimo bem, prova o quanto a bebida é valorizada em nossa cultura. Contudo, a tradição que carrega consigo não faz  dela algo melhor.
Bebida dá a falsa impressão de conquista fácil. Bem... às vezes acaba conseguindo, mas não realmente quem você queria.

No princípio, é só euforia: mais desenvoltura e sociabilidade. Depois, a enxaqueca, o corpo moído, a amnésia alcoólica (às vezes), em suma, um mal perpetuado  conscientemente.

São inúmeros as razões que levam uma pessoa a beber. Difícil mesmo é não realizar tal ato.

Muitos são induzidos a beber, mesmo que no início não goste de cerveja, acabam por se "acostumar" ao seu horrível gosto.

A cerveja.

Nada como uma vomitada depois de uma noitada.

Aos apreciadores de cerveja, minhas desculpas, mas o que direi a seguir retrata a minha opinião a respeito desta bebida. Por isso, não levem para o lado pessoal.

Não adianta virem me dizer que a levedura de cerveja faz bem ao coração. Não adianta dizerem que é bom para "chegar" numa garota numa festa. Nem que sua presença se tornará mais significativa com toda a coragem que você irá apresentar após tomá-la. Para mim, só vejo caricaturas em forma de gente, exalando álcool pelos poros e irritando-me profundamente com o falar desengonçado e as confissões exageradas induzidas pela bebida. Além da liberdade que se toma, em querer usar lugares impróprios como mictório e forçar alguém a lhe querer com "cantadas" de quinta categoria (que muitas vezes acabam por dar certo, daí o sucesso).

Sinceramente, ainda hoje não encontro uma razão bastante convincente que me leve a beber. Confesso que na minha adolescência experimentei algumas bebidas e os motivos que me levaram a isso não foram dos mais nobres (simples receio de ser motivo de chacota). Felizmente, o fato de não apreciá-la como líquido e não me agradar nem um pouco com o ambiente onde constantemente se vê ela em ação nas pessoas, fez-me desprezá-la.  

Se você aprecia o sabor da cerveja e toma por prazer, só digo que gosto não se discute.

Se você toma para "criar" coragem ou simplesmente para se divertir, digo que precisa rever muitos conceitos, ficar atento ao que você faz. 

Curiosidades: uísque é considerado bebida nobre, pois a maioria dos ricos a ingerem (é a com uma das maiores taxas de álcool). E, para vocês, uma notícia sem sentido (que só coloco aqui para que vocês possam perceber a loucura disso tudo) do G1 (portal de informações da Rede Globo) datada do dia 23/01/2011:

Mulheres interessadas pela bebida aderem a curso na Zona Sul de SP.
Participantes vão acompanhadas de amigas, namorados e maridos.

Claudia Silveira Do G1 SP
Degustação de uísque vira 'Clube da Luluzinha' em SP 
As amigas Cíntia, Isabela e Ana se inscreveram em curso para degustar uísque (Foto: Claudia Silveira/G1)
Um curso de degustação de uísque escocês tem virado programa de sexta-feira à noite para mulheres que curtem a bebida. Maltes, aromas, ação do oxigênio, além do processo de fabricação e de envelhecimento são alguns dos temas abordados no workshop, que também ensina a degustar a bebida, atentando para todas as sensações que o uísque desperta na boca.

Entre as participantes de uma das últimas edições do curso estava a analista de comércio exterior Ana Camargo, de 38 anos. O marido até foi junto para acompanhá-la, mas quem entende da bebida na relação é ela. “Uísque é uma das minhas bebidas preferidas. Eu bebo mais que ele”, brinca Ana, que também é sommelier e teve a companhia de duas amigas durante o curso.

Uma delas é a chef Isabela Antônio, de 27 anos. A jovem conta que nem se interressa tanto por uísque, mas que a companhia das amigas tornava o programa mais interessante. “Uísque é uma bebida relaxante, mas São Paulo pede vinho, né?”, brinca a jovem.

Degustação de uísque vira ‘Clube da Luluzinha’ em SP 
A bebida favorita de Jessica é o vinho, mas a jovem
conta que, às vezes, pede uísque ao garçom, para
espanto das amigas (Foto: Claudia Silveira/G1)
Durante a aula, os participantes aprendem que acrescentar um pouco de água à dose muda o sabor da bebida e que isso não é, necessariamente, algo ruim. O professor, o mixólogo Márcio Silva, engenheiro químico especializado em uísque, mostra aos alunos que a bebida é como um vinho. “Cada um sente um cheiro, um sabor”, diz.

Preconceito

Considerada uma bebida masculina, o uísque fica livre de estereótipos durante os 60 minutos de aula. “O preconceito é só entre quem fica de fora do workshop. Quem se interessa tem outro olhar sobre a bebida”, avisa Túlio Rodriguez, coordenador do workshop.

A analista de marketing Jessica dos Passos, de 29 anos, uma das participantes mais atentas, diz que já viu muita amiga no bar achar estranho quando ela pede uísque ao garçom. “Elas falam espantadas: ‘Ah! Sério? Você vai tomar uísque”, conta Jessica, que também tem como bebida preferida o vinho, mas se matriculou no curso pra conhecer mais a bebida e a diferença entre um uísque quatro, oito ou 12 anos.

A publicitária Cíntia Grande, de 31 anos, era outra aluna que curte a bebida, mas não sabia os bastidores da fabricação. “Na minha leiguice, acho uísque bom e é isso que importa, né?”, diz, aos risos.

Degustação de uísque vira ‘Clube da Luluzinha’ em SP 
Homens e mulheres dividem a sala de aula
durante workshop (Foto: Claudia Silveira/G1)
Leiga ou entendida do assunto, a mulherada presente à aula prestou bem atenção na dica de Márcio Silva sobre como reconhecer um uísque adulterado. Segundo ele, caso aquele uísque de marca familiar esteja com um gosto estranho, é só colocar a bebida em um freezer por cerca de 15 minutos, retirar a garrafa e colocar o líquido contra a luz.

Se ficar turvo, diz Silva, é porque “não deve ser aquele uísque que você está acostumado”.

Serviço:

O curso de degustação de uísques é realizado pela Johnnie Walker, sempre às sextas-feiras, e custa R$ 70. Membros da Associação Brasileira de Sommeliers (ABS) pagam R$ 35.

Local: Sede da ABS, na Rua Gomes de Carvalho, 1.327/1.329, conjunto 21. Telefone para datas, inscrições e outras informações: (11) 3814-7853.


quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

O tom da trilha sonora vai aumentando...


Assim como na trilha sonora do clássico moderno Batman - O Cavaleiro das Trevas, feito por Christoper Nolan, cujo tema se refere ao caótico Coringa, onde as cordas do violino aleatoriamente entoam acordes destoantes e profundamente arraigados no desespero, a música tema do planeta segue algo parecido. 

O clima, principalmente no verão, mostra sinais severos de sua magnânima potência.

Não é com nenhuma surpresa que avisto no horizonte mais uma notícia desta envergadura:


Janeiro de 2011 bate recorde histórico de chuva 

Avenida 23 de maio - Foto: Marcos Alves (O Globo)

Qua, 26 Jan, 11h23

A cidade de São Paulo bateu o recorde histórico de chuva em janeiro. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), entre o dia 1º e as 10 horas desta quarta (26), choveu 493,7 milímetros na capital paulista.

Esse índice supera o recorde anterior, de 1947, quando choveu 481,4 mm no mês inteiro. Os dados foram registrados na estação meteorológica do Mirante de Santana, na zona norte.
A média para o mês de janeiro é de 261 mm, o que significa que este ano o volume está 89% acima do normal. A medição sobre o volume de chuvas é feita desde 1943.

Foto de Cristiano Novais/AE (Record)

 Fonte: Yahoo!Brasil

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Repo Men... Não se trata da onda punk, mas tá valendo.


Esta é clássica: há um sistema; há pessoas que trabalham para o sistema; um destes trabalhadores se destaca; ele faz tão bem o seu trabalho que não liga para as implicações éticas que o envolve, se preocupando apenas em realizá-lo com perfeição e garantir um bom dinheiro; mas então, ocorre algo com ele, obrigando-o a vivenciar o que as pessoas que eram prejudicadas por seu trabalho viviam; ele acaba se colocando na situação delas; com isso, abre os olhos para o que fazia e decide acabar de vez com o sistema. Ele pode ter sucesso, ou não...

Você já assistiu a algo parecido, não? Pois este é o enredo de Repo Men - O Resgate de Órgãos (ou Os Coletores), uma ficção feita em 2010, que retrata justamente o que foi dito acima. O que muda é apenas os elementos envolvidos.


A história.

Trata-se de um agente da THE UNION, Remy (Jude Law), que realiza seu trabalho sem qualquer remorso. E qual seria? Ele resgata órgãos de clientes inadimplentes, mesmo que isso resulte na morte dos mesmos. Contudo, por insistência de sua esposa, ele pensa seriamente em deixar esta função.

O chefe interpretado por Liev Schreiber.

Já o seu parceiro, Jake (Forest Whitaker), insiste para que ele permaneça. Desde a infância ambos interagiam (por meio de rixas, que sempre acabavam em briga), e esta estranha amizade prosperou. Os dois foram para a guerra juntos e agora são parceiros de trabalho.

Remy e Jake.

Decidido a sair da coleta, Remy realiza um último serviço, entretanto, algo sai errado e ele acaba precisando de um coração...

Daí, acontece uma troca de papéis. Remy se coloca na pele dos "usuários". Com isso, passa a ver claramente o que realizava. E isso o perturba.

Alice Braga como Beth, a brasileira tem papel importante na vida de Remy após a grande virada.

Ademais, as consequências são previsíveis. Fica a deixa para quem for assistir.

Dois momentos me fascinaram neste filme:

1º. O visual futurista lembra bastante filmes realizados na década de 1980, com os melhoramentos dos efeitos especiais desta década, obviamente. E tem uma cena, plasticamente bonita (o local onde são produzidos os órgãos artificiais);




Um futuro não tão próspero.

2º. Filmes de ficção científica há muito deixaram de ser apenas um exercício de previsão e aperfeiçoamento de efeitos especiais; passaram a desempenhar questionamentos sobre diversos temas pertinentes. Uma alegoria a tempos que podem realmente vir a acontecer. Diante disso, o personagem Remy fala algo marcante; mesmo que não sendo novidade, mas pelo menos nos faz relembrar a finalidade de um trabalho:

"Porque no fim...Um trabalho não é só um trabalho. É quem você é. E para mudar quem você é, primeiramente, deve mudar o que faz."

Atentem para a tatuagem, simbolizando o empresa.
E o trailer:

sábado, 22 de janeiro de 2011

O sonho do brasileiro.

No Brasil, mais do que em qualquer outro país, vê-se um número crescente de pessoas estudando para, desesperadamente, alcançarem o tão almejado cargo público.

Não! Você não entendeu! Eu quero é o Regimento Interno do TRT-PE, certo?

E no que isso resulta? Na simples constatação de que a grande maioria se especializa nisso, pois é decorrente do sucesso da aprovação com a consequente nomeação que poderão realizar sonhos pendentes, desejos que só serão feitos com total atenção assim que tiverem a estabilidade. Além disso, há todo uma cultura voltada exclusivamente para concursos, como livros especializados e cursinhos.

Estudar, estudar, estudar, estudar, estudar, dormir, estudar!

Às vezes, quando se alcança, não é o suficiente. É preciso passar em um melhor, que renda mais e mais dinheiro.

O que isso traz em pontos positivos e negativos? Vejamos:

Positivos: os que realmente se dedicam, com afinco, acabam conhecendo "por tabela" os seus direitos (digo "por tabela" porque no geral o que interessa à princípio é ter estabilidade financeira). Eles adentram nas regras do sistema e por isso veem de perto o movimento (teórico) da máquina estatal. A Constituição é conhecida, e com ela o funcionamento das principais peças do Estado - algo que, para um país que se preze, deveria ser ensinado desde a tenra infância. Além disso, os concurseiros devem se atualizar também com relação ao que acontece com o mundo, o que os leva a desbravar notícias mais nebulosas, que nem sempre aparece na mídia convencional. 



Negativos: a condição que nos impomos de que só poderemos realizar algo que REALMENTE queremos, no fundo de nossa alma, só depois que alcançarmos o resultado positivo, poda nossas intenções. Ficamos à mercê dessa condição maldita. Inúmeras pessoas passam ou passaram por isso, e me incluo dos que passaram, pois cheguei ao objetivo pretendido e agora "tiro o atraso" de tudo que pretendia fazer e não fazia.

Eu só queira ser adestrador de tubarões. Será que é pedir demais?

Mas, infelizmente, há mais pontos negativos...

Na minha atual condição, com todas as informações que agora disponho, posso claramente fazer uma análise de tudo isso. 

Comecemos pelo motivo primordial: o dinheiro.


Uma invenção perspicaz e que, de certa forma, contribuiu para simplificar as coisas (imaginem se ainda tivéssemos que conseguir as coisas com base na troca?). Contudo, tudo o que se propagou depois de sua origem foi se enrolando num novelo difícil de desemaranhar.

Vivemos em um mundo que o culto ao dinheiro é feito de maneira implícita (e muitas vezes explícita). Necessitamos dele para poder viver com nossos semelhantes. Necessitamos dele para ter uma vivência decente em que podemos nos alimentar e ter um lar. Nascemos em um mundo na qual há um preço para se permanecer VIVO!

É possível sair de seu alto poder de persuasão? Sim, desde que você seja auto-suficiente e não se importe em viver isolado.

Já ouvimos muito isso: "Poucos com muito e muitos com pouco". E por que ouvimos isso? Qual seria a razão básica para que haja essa desigualdade absurda?!

Nada como umas "notas altas" na escola.

Pensem nisso: Um pessoa foi agraciada com um grande dote. Assim como ele, outros, que conquistaram suas riquezas materiais ou subjulgando ou herdando ou conquistando, formam um clube de ricos. Obviamente, não há espaço para muitos integrantes e, por isso, este clube se fecha e passa a agir de uma maneira que outros nunca alcancem o que eles alcançaram, pois, de maneira alguma, eles não vão querer perder o poder e o prestígio que exercem sobre os demais.



Com a riqueza, é fácil ter conhecimento. E conhecimento é poder! Formas de controle são desenvolvidas, camufladas por uma falsa impressão de progresso e integração; de um benefício que fica aquém do malefício que traz.

Tecnologias são usadas a serviço da opressão. Formas de pensamentos que embotam ao invés de instigar. Promoção da opressão no lugar da liberdade. Um exemplo bem categórico? A MÍDIA CONVECIONAL.
Nenhum canal, tanto de TV quanto de rádio, e confiável.



As perguntas padrão: quem são os donos das emissoras? Qual é a influência que eles exercem no âmbito político, social, cultural? Que empresas eles apoiam? São ricos?

Com certeza eles são ricos! E pode ter certeza de que a influência é máxima, afinal, eles tem o controle da informação que chega até você!

Ao chegar em casa, após um trabalho estafante, o que você faz? Descansa lendo um livro? NÃO! Você pega o controle remoto e aperta POWER. É mais fácil quando toda a informação é mastigada, não é? Quando não há tempo a perder, nem para pensar no que lhe foi passado, não é mesmo? Quando a diversão se resume em apagar o seu cérebro dos problemas do dia-a-dia.



É interessante notar que os condicionamentos também pode ser divido por classes sociais. Os mais desvalidos se deparam com programas de cunho extremamente violento, bem no início da manhã (para já acordar acelerado), enfatizando que crimes são corriqueiros, que nas comunidades há um problema que parece não ter solução, que é para eles se acostumarem a ver um mar de sangue e tripas no chão. E o pior é que com o tempo eles acabam apreciando este tipo de programa ao invés de repudiá-lo. Assim como programas de auditório em que a humilhação e a extravagância tomam conta.

Já os mais favorecidos, os que possuem um nível "intelectual" padrão, podem desfrutar de uma programação em horários indecentes. Mas não se enganem, esses programas também vem carregados de segundas intenções, pois a fonte das informações é a mesma. Há apenas um suposto embelezamento nos programas, mas vendo-os profundadamente, se assemelham aos dos pobres em muitos aspectos.

O que nos diferencia uns dos outros é uma coisa só: a informação que temos!

A internet chegou como uma benção para os milhares de descontentes que já não aguentavam mais a velha programação massante, manipuladora. 

Agora voltando aos concurseiros...
Fui um concurseiro e sei o que milhares de pessoas estão passando neste momento. Fui agraciado com uma oportunidade e não a desprezo. Salário ideal? Nunca é. Mas aprendi que a satisfação pessoal, decorrente da interação com os colegas de trabalho, juntamente por estar num ambiente que queria desde o início, são mais importantes que o dinheiro em si. Sei que seria hipócrita se dissesse que não ligo para a remuneração, mas ela, infelizmente, é indispensável para alguém que participa do sistema.



Agora eu escrevo. E você? O que você está deixando de fazer? O que você, no seu íntimo, gostaria realmente de estar fazendo?

Muito antes de Forrest Gump existia Chaucey Garden.

Antes de tudo, não encerrei o que tinha para dizer sobre o Projeto Gaia 2012, contudo, ao assistir o filme MUITO ALÉM DO JARDIM, senti-me tentado em escrever sobre ele.


Este filme foi realizado em 1979,com direção de Hal Ashby e estrelado por Peter Sellers e Shirley MacLaine. Conta a história de um jardineiro de nome Chance, que passa sua vida inteira trabalhando no jardim do patrão, até o dia em que o mesmo falece. Ele não sabe nem ler e escrever; e ainda por cima, como descreve Louise, a criada, "é lento" em seu raciocínio. O único contato que tem com o mundo é através da televisão.


Sua vida muda radicalmente quando é obrigado a deixar a casa. Ao ter a "sorte" de ser atropelado por uma limusine, Chance acaba adentrando na vida de Eve e Benjamin Rand (um moribundo senhor de idade), sendo este um homem possuidor de muitos bens e ter bastante influência (inclusive sobre o líder da nação norte-americana). Devido a uma sucessão de equívocos e interpretação do que Chance realmente queria dizer ao ser questionado por seus inquisidores, o jardineiro acaba conhecendo o presidente dos EUA, vai à televisão e se torna uma possível escolha para assumir um cargo político.

Chance e Eve

O mais interessante no filme são justamente esses equívocos, alguns brilhantemente realizados. Não falarei sobre nenhum, para que não possa estragar a graça do momento, contudo, devo dizer que é o assunto preferido de Chance é jardinagem, portanto, muito do que as pessoas ouvem dele trata-se deste tema.

Benjamin e Chance

Algumas observações: esta película nos mostra como as pessoas interpretam o que elas gostariam de ouvir, e não o que a pessoa realmente quer dizer. É claro que devido ao discernimento reduzido de Chance e sua indiferença sobre determinado assunto, faz com que muitos mantenham a linha de pensamento antes intentada.

Além disso, prestem atenção a dois eventos nas últimas cenas. Uma diz respeito a um pirâmide com o olho de Hórus na ponta e a outra... bem... há um leque de possibilidades quanto ao motivo desta cena, mas ele está bem no finzinho.

E por que Chaucey Garden ao invés de Chance? Assistam ao filme.