quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Séries que acompanho #2 - ARROW



Falar sobre adaptações pode parecer difícil, como enfiar a mão num vespeiro, mas é justamente o contrário. Pelo menos para mim.

Mesmo que cenários mudem, detalhes se percam e personagens sumam ou novos sejam acrescentados, se mantiver o miolo intacto, certamente será uma boa adaptação. Principalmente se falarmos sobre a essência do personagem principal.

Outro detalhe importante é desconsiderar a fidelidade máxima que se espera ao adaptar de uma mídia para outra. Um exemplo? X-men; mesmo visualmente diferente, o diretor acertou no conceito proposto pelos criadores Stan Lee e Jack Kirby. O segredo de encarar as adaptações com serenidade é vê-la sem pretensões.

Arrow é primoroso por justamente equilibrar a fonte de onde é inspirada e adicionar elementos pertinentes para o formato televisivo.

Confesso que nunca assisti Smallville (retratação da juventude do Superman), que aparentemente utiliza-se de uma temática semelhante a usada por Arrow (questões familiares como um dos assuntos prioritários), mas afirmo que a série do Arqueiro Verde acerta em tudo. Mesmo com todos os acréscimos (justificáveis), muito do universo DC é ali retratado com dignidade. E o fato de usarem personagens pertencentes a outros heróis (o Exterminador, dos Novos Titãs, por exemplo) apenas acrescem a importância do Arqueiro, tornando-o mais significativo dentro do universo DC.

Para quem não conhece...

Arrow retrata as aventuras de Oliver Queen, um ex-playboy desnaturado que, após ficar 5 anos em uma ilha, consegue retornar para Starling City com uma missão: fazer justiça.

O que me faz acompanhar a série...

Primeiramente, por ser uma adaptação de um personagem de histórias em quadrinhos (o que para mim já é pré-requisito para assisti-lo, independentemente da qualidade). Além disso, ao dar uma aura realística, ela torna plausível e palpável todo o contexto na qual é inserida.

Uma cena antológica

Na onda de realismo, nos episódios em que Barry Allen (o Flash) aparece (ainda sem poderes), ficamos sabendo porque Oliver Queen não utiliza máscara (preferindo uma maquiagem). E todos os momentos em que há interação com personagens do universo DC (empolgação nérdica).



2 comentários:

  1. eu tento assistir mas o excesso de flashback me incomoda bastante e muitos soam completamente desnecessários.

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  2. Pois é, Pancho. Felizmente, eles são rápidos (ao contrário do que se vê nas novelas brasileiras).

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