sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

EMOdinâmica!!!

Como esta manhã cinza desperta-me emoções de alto impacto...

Ora, o que vejo ali? Um jovem que acelerado se dirige para cá! Melhor ir à porta e verificar isto.

A porta range, suplicante, mas não tanto quanto o rapaz ao chegar.

"Por favor, senhor! Eu lhe peço, por tudo que é de mais sagrado... Livre-me deles!"

Eu não podia negar tal súplica. Pobre garoto, o que poderia ser tão terrível para transformá-lo apenas numa sombra do que, acredito, ele era?

Cerrei a porta antes de poder ver a multidão que se avizinhava.

"Tranque bem os portões! Use todos os cadeados disponíveis!"

"Calma, rapaz. Nada passa sem minha autorização (além do que, possuo o que há de mais sofisticado em sistema de defesa). Agora, explique-me o que ocorre."

"Antes, vamos nos afastar daqui."

Concordei. Assim, já no topo da torre norte, após tomar fôlego e água, o jovem inicia sua narrativa:

"Pelos meus trajes você deduz que não faço parte desta cultura, afinal, aparento normalidade enquanto ao meu redor vejo inconstâncias.

Dirigi-me, assim que cheguei a esta metrópole, a um local no qual fui informado por fontes não-oficiais de que acharia o que precisasse. Chamam-no de Shooping.


Inserido no contexto mercadológico que move ambientes como este, pedi esclarecimentos sobre determinado produto cuja loja não encontrava. Porém, antes que pudesse obter qualquer resposta satisfatória, fui tomado de assalto por um volumoso grupo de seres que circulava pelos corredores abastados de gente. Meu pavor, devido principalmente às vestes que usavam, fizeram-me alvo dos olhares deles.
Estes são a versão "dark".
Não conseguia entender... Na verdade, eu não conseguia discernir quem era homem e quem era mulher naquele meio. Todos usavam calças apertadas, cada um com uma cor mais berrante que outra, assim como as camisetas (geralmente com estampa quadriculada), tênis e óculos; e os cabelos...! Oh, Deus, os cabelos!! Eles não sabiam que direção tomar!


O meu pânico alimentava o entusiasmo deles! Indevidamente estava, inteiramente, à mercê da atenção deles.

Tentei disfarçar, caminhando um tanto quanto ligeiro para longe dali, mas não deu. Precisei correr para despistá-los, contudo, para onde eu fitava via um deles a me encarar.

Desembestado, saí em disparada daquele antro. Mas todos eles, em grande número,vinham em meu encalço. E enquanto me perseguiam, soltavam gritinhos histéricos e músicas melancólicas.

A uma certa distância, vi uma solitária mulher plantada no meio da calçada. Ia pedir-lhe abrigo, qualquer ajuda, contudo, ao sentir um mal-cheiro de carne putrefata, constatei, para o meu assombro, que era a roupa daquela mulher um animal esquartejado!


Quase sem sentidos, acabei me deparando com o seu castelo. Era minha última esperança. Graças que você não pertence a esta gangue... Agradeço imensamente a você por tudo."

Quando concluiu, ele desmaiou de exaustão.

Após depositá-lo num assento, fui até o parapeito, curioso. O que vi me transtornou: era um emaranhado de cabelos desgrenhados usando calças espalhafatosas. Ao fundo, uma música começou a subir. Ela tinha uma parte mais ou menos assim:

RA-RA-RARARARA-GA-GA-U-GA-GA...

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Enquanto isso... num sistema solar.

Obs. Por favor, tratem as informações abaixo apenas como um devaneio de um ser imperfeito condenado a viver só. "Pai! Por que me abandonaste!"

Em um belo dia no espaço-tempo, havia um sistema solar, regido por uma estrela de coloração amarela (pelo menos era esta cor que os habitantes de um planeta azul a viam). 
"Oh aqui pra vocês!"
Todos os planetas se sentiam atraídos pela estrela cujo nome era simplesmente Sol. Alguns ficavam próximos, aproveitando o calorzinho, já outros se abstinham em receber apenas uma tênue e pálida onda eletricamente magnetizada. Todos adoravam os seus lugares e não viam razão em sair dali.

Contudo, quando algo pára significa que teremos problemas. Afinal, quem assiste qualquer evento melodramático encenado por pessoas da Terra pode afirmar, um enrendo em que não há um problema a ser resolvido ou inexiste um empecilho que interfira na vida do casal principal, passamos a achar tudo uma chatice sem tamanho.

Um mundo sem dramas cai na mesmice e isso não pode! Precisamos de ação! E isso inclui qualquer escala cósmica. Sem desafios não há progresso. Poderemos gozar o "felizes para sempre" numa outra alvorada. Agora vamos nos remexer... e muito!
"ÔÔÔÔÔ! Alguém anotou a placa?"

Agora se engana quem pensa que em um só momento algo não acontece! Constantemente estamos sendo bombardeados por elementos alheios ou não ao nosso discernimento.

Balança na rede e aproveita o vento fresco. Quando as palmeiras sambarem e você tiver dando piruetas no ar talvez aí veja os aviões despencando e as casas destelhando.

"Urruu! Segura, Filomena, é o Carlos!!"

Ora, vamos! Não seja alarmista! Não jogue praga!

... Possibilidades. Existem inúmeras, cara!

Enquanto Marte sacode a poeira, Júpiter se entonta de tanto gás. O bambolê de Saturno está quase caindo. Os azuis Netuno e Urano brincam de pega-pega. E Plutão? Convenhamos... nem planeta ele é mais...

E os três primeiros?

Ops. Acho que eles caíram de cabeça no Sol. A distância era demais para eles...

"Pegar carona nessa calda de cometa/Ver a Via Láctea..."

O retrato. (atualizado)

O local de trabalho não era o idealizado pelo rapaz, mas ele gostava do ambiente mesmo assim.


Num belo dia de quarta-feira, da parede na qual ninguém prestava atenção surgiu um olho. Mesmo estando ali, arregalado, como que em desespero, nenhum dos presentes se interessou em notá-lo. Para ser mais preciso, o globo ocular era o esquerdo e se mostrava em tons de cinza. Ele piscou várias vezes, chamando a atenção, mas ninguém escuta um olho..


Os dias foram passando. As semanas corriam em esteiras ergométricas de alta intensidade. Até que em um dos meses mais insignificantes no ano, um retrato de uma menina se desenhou na parede laranja.

Interessante notar que, no processo de desenvolvimento, os pedaços que iam aparecendo se mexiam. Porém, ao formar todo o rosto da garota, a imagem ficou estática, como geralmente os retratos são.

Mesmo com os inspirações e expirações proposiltamente altas, com as mexidas das orelhas e com os chamamentos, canções, assobios e, às vezes, gritos, todas as intenções que a menina tinha em querer ser notada acabaram não levando à nada. E com todo o rosto formado, se pretrificou. Situada num lugar cinza, a expressão dela acalentava um misto de muitos sentimentos: angústia, indiferença, tristeza, etc. Assim como mostrava sofrimento por vários motivos, como fome, por exemplo. 

Mas, a verdade enfim revelada é que ela ficou assim devido à indiferença dos trabalhadores, tão ocupados em seus afazares.

Aí você se pergunta: e o que o rapaz do início tem a ver com isso? Bem... foi ele que de repente parou, fitou o retrato de "Elisabeth" (como acabou sendo batizada) e se questionou quem teria posto aquele retrato ali.

Esta é Elisabeth. Foto de Sebastião Salgado.

O retorno do bon vivant corcunda.


A brisa da beira-mar tonteia os sentidos. A maresia vem e traz sua calma. Ao se chocar nas íngremes rochas que se elevam além da conta, a espuma chia.

"Voltei!", animado, grito aos 4 ventos minha satisfação. Contudo, não havia ninguém para receber-me.

"Ora", pensei, "Achei que pelo menos aquela 'alma sebosa' do Horácio viria de pronto ao meu encontro."

O castelo estava do jeito que o deixei. Somente o acúmulo de poeira denunciava a minha ausência. 

Ansioso, subi rapidamente para meu quarto. Quando escancaro a porta, eis que me deparo com uma cena insólita: Horácio, o plácido fantasma da torre sul, meu grande amigo de longa data, estava debruçado sobre meus escritos e gargalhava de um trabalho sério. Tudo estava esparramado.


Ele me olhou assustado. Ambos nos encaramos por um momento. Suas lágrimas translúcidas devido ao riso ainda escorriam em sua alva face. Eu permanecia rígido, sem transparecer qualquer sentimento. Então ele berrou:

"FRANK!!! Meu camarada!", mesmo com sua disposição em me mantive acabrunhado. Ele continuou: "Rapaz, o material que você tem aqui é hilário!"

Esse comentário certamente foi infeliz da parte dele. Entretanto, os estalos e altas doses de eletricidade que se debatiam em minha cabeça não me permitiram manter o sobrolho carregado. Para aliviar a tensão (minha, pelo menos), soltei um riso, no princípio vacilante, mas gradualmente mudando para um sincero e bem-humorado.

"E o que você viu aí para o que levasse às lágrimas, meu caro Horácio?"

"Estes teus últimos textos, Frank! Parece-me devaneios de um louco!"

"Grande Horácio, sempre me pareceu cético demais! E o pior é por tratar-se de um fantasma! Eu te disse que não assistisse mais televisão..."

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Conjecturas: parte 2 - A vida.

O universo segue o esquema de fractal. Você nunca vai encontrar o início e muito menos o fim.


Ao prestar atenção ao comportamento da natureza, veremos que a tendência é que haja vida e não o contrário. Contudo, ao homem que insiste em ver todo o universo a partir de suas parcas informações, permanecerá enclausurado em seu corpúsculo, que de tão finito, com tão poucas possibilidades, chega a levar à depressão.

O próprio homem está inserido no sistema de fractal.

A NASA sabe mais do que informa. E o que ela informa, em determinado tempo, faz parte de algo maior; uma intenção obscura. Exemplo: o surgimento de vida utilizando-se um elemento nocivo a nosso sistema vital. Com isso, mais toda a manifestação ufológica latente e cada vez mais urgente, rumamos para um destino em que teremos que interagir com outros seres. Nós somos preparados para isso paulatinamente.

Você não tem a impressão de que este céu sem estrelas não é suspeito?

É possível, mesmo diante de todas as informações perniciosas que nos passam, a existência de vidas neste sistema solar além da Terra. Quem garante que não? Olhamos para Júpiter, por exemplo, e vemos nele um planeta gasoso que não comporta NOSSO TIPO DE VIDA, com nossas características, mas ninguém foi capaz de penetrar em suas densas nuvens e afirmar tal fato... Olhamos para os outros mundos com nossos olhos terrenos, o que é um erro. O que chamamos de veneno num planeta pode muito bem guardar vidas assimiladas a se proverem deste veneno.

Às vezes olho para as fotos disponibilizadas pela NASA e me pergunto: será que é real?

A Terra, o grande laboratório.

Ninguém pode afirmar como foi todo o processo de surgimento aqui na Terra. Uns afirmam na evolução, outros na criação e o impasse continua... Contudo, ambas tratam-se apenas de teorias.

Acredito que o ser humanóide seja um padrão, um grau de "evolução".

O reino animal, ao ser classificado (das bactérias até o homem), vemos uma escada evolucionária. Isso quando nos baseamos em seu aspecto físico. Vamos numa onda crescente em complexidade até atigirmos o raça humana. É fascinante pensar nessa escalada, de seres que se apresentam em estágios evolucionários distintos, dividindo o espaço aqui na Terra.

Imagine o mundo como um grande jogo. Vemos o homem cair de pára-quedas num local em que ele observa vários seres seguindo um programa em que mantém a proliferação de suas espécies no planeta. Afinal, trata-se apenas disso: vida! Então, este homem passa a interagir no sistema. Entretanto, ele tem uma vantagem primordial: o livre arbítrio. A criação é possível. Assim, ele busca facilitar as coisas, construindo aparelhos que o auxiliem em sua saga. Então, mesmo subjulgando outras espécies ao invés de harmoniosamente dividirem o espaço, o homem vai moldando o mundo a seu bel-prazer. Por quê? Porque ele sabe que pode!

Outros seres evoluídos.

Baseando-se no sistema de fractal e tendo a noção de que nosso grau de evolução é apenas uma etapa no grande jogo da vida, nada mais razoável do que pensar em seres que ultrapassaram o nosso limitado conceito de tudo.

Nós criamos histórias em que seres humanóides são inspirados em nossos animais. Entretanto, por que não imaginar que estamos apenas resgatando a existência real deles. 

Quero que imaginem outros mundos, povoados por Felinos, Répteis, etc. Agora imaginem que, por causa da natureza deles, temos aspectos bem distintos que os caracterizam.

Este desenho, além de Avatar (filme de James Cameron) fazem menção aos Felinos.

Pensem nisso: temos a Terra, um local de experência. Temos inúmeros seres que vivem em mundos bem diferentes e que nunca poderiam interagir tão bem quanto como estão na Terra.

Os animais de grande porte seriam representações de raças de outros planetas, cujos propósitos seriam bem distintos do que imaginamos para eles.

O ser humano é um amálgama de todas as raças existentes, compartilhando experiências. 

Já se perguntaram por que temos culturas tão distintas umas das outras?


Assim, poderei dizer que, ao mesmo tempo em que somos filhos das estrelas (derivados de outros planetas, de raças distintas, sem lembranças de nossa origem),  inseridos num planeta-laboratório num corpo humano, temos também seres que ultrapassaram este aspecto humanóide e vibram em outro plano, cuja existência não pode ser provada inteiramente, mas que sentimos existir, além do que, faz todo sentido.

Em que mundo você quer estar? Num totalmente limitado, sufocante? Ou num aberto, onde as possibilidades são infinitas?

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Conjecturas: parte 1 - A coletividade.

O homem é um ser basicamente social. Mas já se perguntaram por quê?

Dizem que eu sou tão igual aos outros...

Partindo do pressuposto de que todos os seres estão conectados num todo que denominamos Deus (ou qualquer um dos seus variados nomes) e que nós representamos peças  fundamentais num plano cósmico (que serve para que Ele possa experimentar sensações que só pode ser alcançada com nossa ajuda), nada mais lógico pensar em sempre nos unirmos num todo, mesmo que este "todo" seja uma pequena comunidade com pequenas desavenças.

Deus está presente em tudo, até no seu maior fã.


E aqueles que preferem se isolar? Simples... Estes já estão em um nível acima, pois eles conseguem ter consciência de sua origem e passam a ver o mundo como Deus veria, apenas como um local onde se pode criar e, além disso, absorver sua força na individualidade real. Vivem livres, sem se importar com qualquer paradigma. Apesar de ainda interagirem com os demais (pois é justamente disso que trata nossa vivência), eles não sentem a falta de outras pessoas.

A religião.


Ela se serve de um conceito primário de Deus para apaziguar os ânimos dos espiritualizados que ainda temem ouvir sua voz interior. Muitos das regras que os fiéis são obrigados a seguir servem apenas como uma forma de submissão moral, ainda que certos princípios ancestrais tendam a se manifestar.

Podemos dizer que não há religião certa e nem errada. Por quê? Todas pregam anseios que levantem o que há de melhor no homem (pelo menos uma boa parte das existentes), baseados nos ensinamentos de algum mestre. 

O erro da grande maioria das religiões se reside no fato de dar mais valor aos mestres em si do que nos ensinamentos deles. Por isso, discutir se Jesus existiu de fato não tira o mérito dos grandes ensinamentos que ele deixou (assim como tantos outros que pregavam mensagens de igual teor, que não eram poucos). 

Apesar do Mestre Kame ser de grande valia para Goku, ele apreciava uma mulher "ao natural". Vamos condená-lo por isso?

Por ter sido católico posso dizer que os shows que são prestados a crucificação de Jesus, como em Nova Jerusálem, em Pernambuco, apesar de tentar mostrar o sacríficio que o Filho do Homem fez por nós, este ato é totalmente ofuscado por sua própria grandiosidade como show. Ao invés de focar neste lado macabro do fim da vida de Jesus, deveriam enfatizar as palavras exaltando o amor ditas ou não por ele.

Pô! Jesus é legal, caramba! E chega de crucifixo!

O ideal seria que todos vissem a si mesmos como grandes manifestações de Deus e que, devido ao livre arbítrio, voltássemos nossas ações para atos que engrandecem nosso espírito.

"Ame ao próximo como a ti mesmo."

domingo, 13 de fevereiro de 2011

O ribombar do trovão?

Madrugada de 13/02/2011, em Recife.

A chuva cai. Quando se deu seu início, não é importante. Saiba apenas que é uma tormenta.


Subitamente, o estrondo! Como um imenso vidro se quebrando e ressoando seu angustiante lamento noite adentro.


Espanto. 

Dúvidas. Trovão mesmo? Explosão de algo? Ficam as indagações...

Obs. Raramente se veem raios e seus efeitos, os trovões.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

O trabalho.

O que você entende sobre o trabalho?


Dizem que ele dignifica o homem. E é verdade. Temos a necessidade de sermos úteis (digo das pessoas que colocam a vocação, o amor da presteza no lugar da mesquinhez).

Trabalho não deveria ser algo ruim, mas o é para muitos. Por quê? Simples, realizam coisas nas quais não se sentem intimamente relacionados. São obrigados a se submeterem ao desconfortável a fim de obter a recompensa, que no nosso mundo é representado pelo dinheiro.



Dinheiro, sempre o dinheiro.



É incrível como estamos submetidos a ele. 

Como é praticamente impossível viver numa sociedade sem ele, nada mais justo que fazer jus ao seu prêmio. Como? Realizando um trabalho que você goste. Contudo, muitos dirão que isso é da boca para fora; impossível!

É impossível sim numa cultura em que a competição é a regra. "Somos obrigados a vender para outrem produtos que eles não precisam, devemos empurrar na goela deles. Precisamos do dinheiro! Precisamos de consumidores!"

Fala sério, quando foi que você precisou realmente de um determinado produto? Seja sincero.

Universidade: um estudo de caso.


Para muitos, é um sonho. Para os que entram, escolhas equivocadas trazem maus profissionais. Muitos acham que por determinado curso ter maior número de vagas e oportunidades de emprego, acabam por fazê-lo sua escolha. Alguns se adaptam, mesmo sentido no íntimo que nada daquilo faz sentido. Outros desistem e partem para outra. Os românticos recebem o baque da realidade. E poucos têm plena convicção de que era aquilo mesmo que queria.

Praticamente tudo é imposto a gente. Quem pode dizer com certeza que um jovem de 17 anos tem a clareza de espírito em saber o que quer. Pelo amor de Deus, há quarentões que ainda não sabem o que vão ser quando crescer!

Tem que deixar cadenciar suas ações. Tornando-as o mais natural possível. Mas o dinheiro é um fator crucial, não? Novamente ele.

Qual trabalho é mais importante?

Responda essa: o que diferencia o gari e o médico? Muita coisa, não? Dá para enumerá-las. Mas uma coisa é certa: ambas são imprescindíveis para o seu semelhante.

Aí vem o questionamento: "não vai me dizer que os dois devem ganhar a mesma coisa? E todo o tempo de estudo de um médico, hã?Ele salva vidas! É claro que ele deve ganhar a altura!"

Sinceramente... espero que esse tipo de pensamento sucumba. GANHAR, GANHAR, GANHAR! O que sempre pesa na balança ? (um pirulito que deixa a língua azul para quem acertar)

Sinto pena dos profissionais que colocam o dinheiro acima de tudo. E sinto principalmente se este profissional for um médico. Sabem por quê? Porque este "doutor" não se preocupa com seus pacientes. Foi preciso Patch Adams demonstrar que mais vale um sorriso que qualquer remédio para curar um doente.

Patch Adams, o verdadeiro. Pensou que fosse o Robin Williams, malandrão?

Não pretendo propor igualdade de remuneração entre gari e médico. Seria injusto se o fizesse. O que é  proposto aqui é igualdade de dignidade, respeito e reconhecimento.

É triste ver as pessoas simplesmente ignorarem estes trabalhadores, como foi demonstrado no trabalho de mestrado do psicólogo Fernando Braga da Costa, que viveu 8 anos como gari e sentiu na pele o que era ser um "ser invisível".

Fernando e seus amigos.


Não desmereço o trabalho do médico, apenas faço um apelo para que todos vejam as pessoas por trás de um serviço tão essencial quanto salvar vidas.



quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

O prazer da carne.

O ser humano deve perder a postura conservadora de que é superior aos demais seres vivos que ainda restam neste mundo.

"Quem se importa com os golfinhos?"

Cientistas que aceitam unicamente a teoria da evolução acreditam que houve um aumento de inteligência a partir da inserção de carne pelos nossos antepassados, devido principalmente à proteína encontrada em abundância nela. Bem, acredito que as suposições que os levaram concluir isso não passa disso: suposições.


Muitos ainda não sabem, mas a quantidade de trabalhos que se baseiam apenas em especulações (e que tratam de temas importantes para nós, como nosso real  passado) se resumem apenas em interpretações baseadas no conhecimento do pesquisador, apoiado ou não por autoridades que decidem o que é melhor para a gente acreditar. Isso ocorre em demasia na arqueologia, onde não há espaço para os que vêm com teorias diversas ao que a grande maioria acredita (ou é obrigada a acreditar para se manter "vivo" dentro desse meio).

Os animais vivem em harmonia com a natureza. O fato dos carnívoros precisarem da carne não é apenas uma questão de sobrevivência, mas acima de tudo, para manter um equilíbrio em seu habitat.


Ao homem foi dado o discernimento de sair do ciclo instintivo que impera na natureza. Contudo, houve um desvio drástico de como realmente funcionam as coisas. A missão do homem é criar, sem que com isso haja destruição e desequilíbrio. O que vemos é justamente o contrário.

Se há a necessidade de comer carne (devido a um ambiente áspero, por exemplo), não se deve condenar sua prática, pois realmente é uma NECESSIDADE. Há indígenas que agradecem o sacrifício de um animal depois que o matam. Precisam da energia do ser para continuarem sua vivência. Nada mais humilde e lógico.

Com o que se relata de tempos primordiais, havia o cultivo; para o homem foi ofertado a sua ideia. As árvores frutíferas cediam seus saborosos frutos para alimentá-lo. 



Para os animais carnívoros não há opção! E só carne e pronto!

Hoje, mais do que nunca, estamos à mercê de produtos industrializados (com informações nutricionais nem sempre verdadeiras) que causam desequilíbrio no corpo do homem. Contudo, também temos a nossa disposição alimentos orgânicos diversos, não necessariamente carne.

Sei que isso não reflete a opinião de todos, mas você teria coragem de matar uma vaca? Acredito que o faria se não houvesse mais nada para comer e você soubesse que se não fizesse morreria. Mas se tivesse uma goiabeira ali perto? Hum?

Lembre disso: NÓS TEMOS OPÇÃO!



Comemos carne não por necessidade, mas para saciar uma vontade. Pois podemos muito bem substituir a proteína que contém na carne com outros alimentos.

Virar vegetariano é difícil? Talvez... Prove que não.

E com relação aos índios antropofágicos e os mortos-vivos? Eles não se alimentam de outros seres humanos? Bem... aí é outra história.

"Adoro língua-de-sogra!"

À sombra da árvore.

Um homem sem nome está aproveitando a sombra de uma majestosa árvore. Ele medita.



Ele avista no horizonte um vulto que cresce. Alguém se aproxima.

A aproximação revela detalhes e nuances do visitante. O sobrolho carregado denuncia afetação, mas os motivos são incertos.

Contudo, quando o visitante se posiciona em frente ao homem sem nome, este sente a densa aura negativa que aquele carrega.

Antes que o homem sem nome ouvisse os inflamados impropérios do outro, ele já sabia qual era o objetivo do visitante: a discórdia.

Gestos obscenos acompanhavam infames palavras. Entretanto, o homem sem nome permaneceu sereno, o que causou no visitante consternação. 

Daí, o insultante parou. Algo havia saído com tanto ímpeto dele, tão intenso, que ele não sentiu mais vontade de prosseguir com aquela demonstração de cólera. Não fazia sentido.

Então, o visitante respirou fundo e próximo ao homem sem nome ele sentou. Tocou carinhosamente no ombro dele e falou:

"Obrigado, senhor."

Tranquilidade acima de tudo.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Gerúndio Anderson.

Aviso aos navegantes: isto é apenas ficção. Qualquer semelhança com eventos catastróficos é mera coincidência.

Em fevereiro de 2011, segundo o calendário gregoriano, um rapaz brasileiro de nome Gerúndio consegue o tão almejado arrebatamento cristão. Como? Através de inúmeras informações que foram surgindo à medida  que ele ficava mais interessado.

Não olhe pra luz... Bem, nesse caso, é melhor ver o que tem do outro lado.

A primeira revelação.

Em sua adolescência, apenas um fato alcançou para ele tamanha repercussão, deixando-o desorientado ao ponto de causar atrito com seus pais. O mesmo ficou sabendo que tinha um irmão, um tal de Thomas A. Anderson, que vivia nos EUA.

Gerúndio ainda tentou entrar em contato com o irmão, contudo, decidiu esperar mais um pouco, afinal, tinha assuntos mais pertinentes para se preocupar, como encontrar o amor de sua vida.

Gerúndio sonha que leva um beijo na bochecha, NA BOCHECHA (será possível?!)!!

Ele saiu da casa dos pais adotivos logo após ter arranjando um emprego "meio boca" no centro da cidade. A muito custo comprou um notebook (dando preferência a este aparelho porque percebeu que poderia ter disponível praticamente tudo o que uma TV possuía, além de outras utilidades), uma geladeira e um fogão. Os outros itens da casa tiveram que ficar para depois, e isso lhe custou caro de diversas formas (por não ter colchão, acabou adquirindo sérios problemas na coluna vertebral, ocasionando numa corcunda proeminente).

Gerúndio e seu micro novo.

Algum tempo se passou até que Gerúndio tirasse a sorte grande. Ao ganhar na loteria, sentiu que poderia agora encontrar alguém que lhe quisesse, nem que para isso tivesse que subornar um tio ganancioso. Entretanto, por causa do seu pensamento melancólico (e de sua horrível aparência), o resultado da contenda foi uma série de negativas inflamadas, além da perda de toda a sua fortuna.

O tio, a suposta noiva e Gerúndio.

Mas como dizem: as adversidades estão aí para que possamos evoluir. E assim foi com Gerúndio.

Thomas A. Anderson.

Ao contrário de Gerúndio, Thomas tinha a maior pinta de galã. Assemelhava-se incrivelmente a Keanu Reeves, mas no fundo seu irmão era simplesmente um nerd revoltado com o sistema, que chegava atrasado ao trabalho e vendia software pirata na surdina. Num belo dia, ele foi encurralado por homens de terno com fone no ouvido, que supostamente trabalhavam para o governo. Depois disso, passou algum tempo até que se ouvisse falar novamente em Thomas A. Anderson.

Diz aí, é ou não é a cara do Keanu Reeves?

Gerúndio se espantou com as histórias fantásticas de um grupo de terroristas que podiam fazer coisas incríveis, como saltar vários metros de um ponto a outro. O mais absurdo foi descobrir que o seu irmão também estava envolvido e agora se intitulava Neo.

"Exibido!"

Resultados.

Após muitas pesquisas e noites sem sono, Gerúndio foi percebendo que havia algo errado no mundo. Para ser mais preciso, havia algo na forma de como o mundo estava caminhando. Os líderes eram sempre da mesma linhagem (poucos, de origem humilde, prosperavam); o sistema sufocava (deixando as pessoas sempre em estado de alerta, sem tempo para refletir sobre a vida); os valores de outrora eram deturpados (banalização em forma de hábitos indecorosos), enfim, um caldo fervente de ignomínia.

E para piorar a situação, Gerúndio descobriu que tudo o que vem ocorrendo de ruim no mundo é culpa do controle que poucos têm sobre muitos.

O rapaz teve que procurar respostas para suas inquietações. O seu lado espiritual foi aflorado, mesmo ele não tendo vínculo com qualquer igreja existente. E assim ele conseguiu diminuir seus anseios com as soluções que o seu Eu Interior dava.

E juntando às catástrofes que aumentavam e as revelações de verdades, tanto do passado da Terra quanto sobre vida fora do planeta, Gerúndio surtou. Começou a desencarnar semelhante a alguém que leva uma picada  de cobra coral-verdadeira e sucumbe ao envenamento e encerrou sua existência na Terceira Dimensão espumando uma baba viscosa pela boca. Mas ouve uma surpresa...


Gerúndio acabou acordando dentro de uma cápsula cheia de um líquido vermelho. Após retirar alguns tubos de lugares desconfortáveis, ele foi expelido por um cano que dava num rio poluído. Como ninguém esperava que ascendesse, acabou se afogando, e ele, pela segunda vez, encontrou os braços da morte.

Assim, Gerúndio enfim seguiu para o além. O que aconteceu com ele em seguida, ninguém sabe ao certo, a não ser o que nos foi informado por um espírita (que não quis ser identificado), que fez um "download" dele e percebeu tratar-se apenas de um vírus com temporizador (pois diz que em 21/12/2012 tudo vai mudar).

A hora é essa!

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Blecaute no Nordeste foi por causa do Sol?


Antes de tudo, esclareço que coloquei um post antes deste, contudo, fiquei com receio de parecer precipitado por não ter informações convincentes a respeito do que eu supunha anteriormente, em achar que o Sol foi o responsável pelo apagão que teve no Nordeste brasileiro e no Chile. 

Devido ao blog de Acolon, Garupa nas Notícias, fiquei um tanto confiante em colocar novamente minhas suposições. E faço por causa das imagens captadas pelo satélite Soho, que monitora o astro-rei (que coloco abaixo), vocês verão que há uma incidência de ejeção coronal do Sol bastante acentuada em direção ao satélite. Minha dúvida consiste em saber se o Soho fica ou não próximo à Terra, pois ele é bombardeado pela névoa rubra que advêm do Sol. 

As imagens tiradas pelo Soho mostram que no dia 02 de fevereiro toda a volta do Sol fica vermelha, o que antes não estava (se verificarmos os dias anteriores veremos que a mudança é bem acentuada). Confesso que não sei se o efeito é normal ou não, mas fiquei espantado com a alteração de intensidade da cor.

Bem, as imagens falam por si:


http://sohowww.nascom.nasa.gov/data/LATEST/current_c2.gif