Meus olhos lacrimejam; não por estar lendo a mais emotiva manifestação humana (o amor impossível e suas consequências) mas por causa de uma negra e espessa fumaça que invade a torre dois com ímpeto.
A razão de tamanha afronta vinha de baixo. Ao localizar a origem, imediatamente entro em ação:
Moleques dos diabos!!! Quantas vezes já disse para vocês não inventarem de queimar pneu!!!
Acredito que minhas súplicas é a motivação para que eles continuem transformando o pior material, daqueles que emitem o mais fétido cheiro quando incendiados, numa massa disforme de lixo derretido.
Eu ei de pegá-los, malditos!! E quando isso acontecer, não terei piedade.
No outro dia sou acordado com fogos de artifício. Toda a vila estava em polvorosa. Um grande evento desenrolava-se em torno do castelo. Com direito a papéis coloridos recortados, pendurados em linhas que cortavam as barracas montadas sem qualquer planejamento; e pessoas em trajes adequados para a celebração, formando um conjunto harmonioso em meio ao caos. O cheiro forte de fritura despertava a fome dos animais carniceiros que insistiam em rodear a vila em busca de conforto. Em meio ao burburinho festivo, músicas típicas estrondavam e a alegria era geral.
Por um tempo fiquei observando àquilo com interesse. Quando meu pé principiou a bater no ritmo intruso que alcançava a torre, pensei em entrar. Contudo, uma força maior que eu não permitia afastar-me. Fiquei ali, no início analisando, mas por fim, apenas apreciando.
a parte do Frank reclamando dos muleques só lembrou tu. n sei se tu é o alter ego do frank, ou o frank o teu
ResponderExcluirhehehee
Que dia, que dia ehehehehheeh