sexta-feira, 1 de julho de 2011

Na palidez da loucura: forças da natureza.

Por favor, queriam se sentar.

Abruptamente, uma chuva verde despenca.

Ah! Vai deixar aguado o café!

Onde a água verde caía, formas complexas surgiam, como se sempre estivessem ali. E gradativamente, todo um mundo emergia do abismo branco, deixando de sê-lo. Agora imperava o tonalidade exuberantemente esmeralda. Para mim, a situação continuava ruim.


Percebi, tarde demais, que os meus breves companheiros de jornada haviam se transmutado em corredores coreanos que seguiam em câmera lenta para longe de onde estava.

Daí você se pergunta: e aí? E eu te respondo: RESET!!

Ao término da palavra, aquele misterioso homem se transforma num redemoinho e carrega consigo tudo o que pode.

Aflito, seguro firme meus pertences; ando de costas, distanciando-me do epicentro. Os objetos recém-surgidos passam velozes por mim, indo de encontro àquela anomalia temporal absurdamente inexplicável no sentido são da palavra. O local em si era uma manifestação de algum deus insano.

Quatro explosões mudas, com um cheiro desagradável de enxofre, trazem os demônios que me meteram nesta enrascada.

FRANK! A SUA ESTADA ANDA MEIO TORMENTOSA, HEIN?

TIREM-ME DAQUI!

O QUE ACHAM, IRMÃOS?

HUMMMM... AINDA É CEDO!

QUE PENA! ATÉ MAIS, FRANK!

E assim como tinham surgido, os miseráveis seres desaparecem.

Felizmente, o ciclone humano amaina, revelando a inerte paisagem branca. E mais nada.

Endireitando-me, solto um suspiro. Vendo o estado lamentável em que me encontrava, pendo a cabeça de tristeza. Por fim, resolvo sentar.

E é neste alento que decido deixar as coisas rolarem.

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