Espantados, além de aturdidos, Frank e Igor fitavam o recém-chegado terceiro Igor brotar do segundo e criar vida própria, reclamar da vida e dar espaço para um quarto Igor crescer de um de seus membros. E assim, numa projeção fractal infinita, centenas, milhares de Igors apareciam a partir do segundo.
Frank, não vejo com bons olhos o desfecho disso. Devemos externar nosso diálogo.
Como assim "externar nosso diálogo"?
Ausentemo-nos deste local de insânia! Apressemo-nos!
Hum... Isso tem a ver com o sua aberrante contra-parte?
Sim! Não vê a destrutora propagação que este ser causa a este ambiente? O fim não se avizinha para tal espetáculo, e paradoxalmente seu derradeiro movimento será fatal para os nós!
Certo! Sua sapiente e enfática constatação conveceu-me. Corre!
E assim, ultrapassando todos os obstáculos resultados da explosão corpórea do primeiro Igor, ambos seguem, aos trancos e barrancos, para fora do castelo.
Uma vez fora de alcance do que quer que fosse a ameaça, os dois fitam uma massa cor de pele escapando das janelas do castelo, empurrando, em seu crescimento exagerado, as antes imóveis paredes da edificação, forçando-as a se alargarem.
Frank... Já pensou na possibilidade de morar em outro local?
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