segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

DUELO!



Espere aí, mocinho! Não me venha com essa de "redefinir". Não há nada para se "redefinir" aqui! Vamos recapitular: você apareceu do nada, quase morto; eu te curei e, acredito, deixei-o mais encorpado...

E inteligente.

... E inteligente (isso é você quem diz). Certo! Mas convenhamos: isso não te dá o direito de querer mandar em mim!

E só porque você me "curou", também não te dá direito sobre mim, certo?

Frank emudece.

Ah! Eu sabia que ficaria te devendo um favor, mas não ao cúmulo de ser teu servo. Frank, sejamos racionais... e modernos, por favor.

De repente, um leve tremor do outro lado da sala em que estava ocorrendo o embate chama a atenção de ambos.

Mas que diab...

Frank não chega a completar a praga quando vê outro Igor retirando o excesso de pele de si.

Sabe... eu acho que devemos nos aprofundar e transformar esse duelo verbal num truelo (um duelo de três).

Jesus!

Xilogravura de Severino Borges.

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