quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Uma análise sobre O Exterminador do Futuro - parte 2



Agora estamos no ano de 1994. Sarah e o finado Kyle conseguiram destruir o T-800 nos agora distantes anos 80. Contudo, Sarah não tomou o cuidado em desaparecer com os restos cibernéticos do cyborg. Disso, vem a grande trunfo para este segundo filme. Assim como para os Connors, a origem da Skynet está relacionado a eventos do futuro.

Por enviarem um exterminador, as máquinas garantiram (mesmo que sem esta pretensão) o seu avanço para a total liberdade de ação, ocasinando o tão temido "Dia do Julgamento".

No primeiro filme, ficamos sabendo que as máquinas que permitiram a volta no tempo haviam sido destruídas, para que tudo findasse entre o T-800 e Kyle Reese. Contudo, o futuro possivelmente mudara, pois novamente foram mandandos agora dois cyborgs, um obsoleto T-800 (para proteger o adolescente John) e um último modelo T-1000 (feito de metal líquido).


O T-1000


Aqui fica uma questão interessante: por que mandar um robô com as mesmas características de um anterior programado para matar, mesmo sabendo que havia a possibilidade de mandar qualquer outro (como foi mostrado no primeiro filme num ataque de um "infiltrado" num abrigo da resistência)? Será que havia uma fábrica de Arnolds Schwarzenegger, o que deixou o John do futuro sem muitas opções?


Bem... sabemos que o ator que imortalizou o exterminador agora já estava com a fama mais do que consolidada na época (isso até antes, pois o diretor tinha planos para colocá-lo como o mocinho no primeiro filme, mas viram que ele tinha mais presença de cena como o ameaçador vilão. Felizmente, prevaleceu o bom senso) e isto tornava óbvio que ele retornaria nesta segunda película, entretanto, a pergunta não finda.

Na foto abaixo, quem a princípio iria ficar com os papéis e como acabou por fim:


Muito mais explosivo que o seu antecessor, este filme dá aos protagonistas a chance de alterarem o futuro eliminando um dos responsáveis pelo desenvolvimento da tecnologia necessária para consolidar o império das máquinas.

Ficamos sabendo do fardo que John terá que carregar para o resto da vida, além do seu relacionamento com seu principal inimigo. Sem esquecer Sarah, que após se exceder num ataque às máquinas do presente (computadores) é capturada e internada num asilo psiquiátrico.


No hiato que ficou do primeiro para o segundo filme, somos informados através de John ao logo do longa-metragem de como sua mãe fazia de tudo para que ele se tornasse o grande líder de quem Kyle falava. Sua mãe não o tratava como filho, antes o grande salvador dos humanos.

Mesmo com todas as conquistas a fim de evitar o dia do juízo em 1997, os mocinhos ficaram com a ilusão de que aquele problema terminara, mas estamos cientes de que era uma questão de tempo até enfim acontecesse o tal pavoroso dia. Afinal, John ainda existia... e John só existe por um motivo bastante simples: devido à guerra, torna-se necessário enviar seu pai para que pudesse engravidar sua mãe. Sem a guerra, não haveria tal motivo e, consequentemente, ele sequer existiria. O dia do juízo era só uma questão de tempo...


Observação: o fato de John entregar a Kyle a única foto que tinha da mãe para que este pudesse ir ganhando afeto por ela mostra claramente os motivos reais do envio de seu futuro pai ao passado.

Aguardem a parte 3.

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