quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Visão comum em tempos de Apocalipse.

Numa madrugada tempestuosa, incomum de sertão, mas coerente com os derradeiros acontecimentos mundiais (clima em clima de insanidade), fitei com espanto quatro cachorros em fila indiana, um fuçando o traseiro do outro. Com isso, fui subitamente contemplado com pensamentos invasores de fim de noite. Será que aquilo que via tão pasmado era uma matilha de cachorrofante ou uma manada de elefantechorro? Ou por acaso Horácio estivesse gastando mais energia do que devia ao varar a noite com experimentos, talvez inspirado pelos clarões dos raios e ensurdecedores roncos dos trovões? Sabem como é: em castelo beirando precipício, todos se sentem motivados a puxar a alavanca e ver Frank levantar...

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