Foi num dia chuvoso, quando explorava os cômodos mais obscuros do castelo, que a encontrei. Não era uma sala qualquer. Digo que já me surpreendi com as reais dimensões oferecidas por quartos aparentemente resumidos a um cubículo, mas desta vez tive que segurar o queixo e parafusá-lo com força. Estava diante do maior acervo bibliográfico já registrado!!
É claro que poderia estar enganado, porém, minha vista se perdia em meio às quilométricas fileiras de livros, que na profundidade do salão levava ao longe; isto sustentava minha hipótese de sua grandiosidade.
Estava tudo lá: publicações em bom estado de praticamente todos os autores conhecidos. Como eu poderia saber disso? Bem... na realidade não sabia, contudo, todos os que conhecia estavam lá (o que não eram poucos). Até nomes desconhecidos tive o prazer de encontrar. E o mais fascinante era perceber que sutilmente as dimensões da sala aumentavam gradativamente, como se novos livros escritos surgissem do nada.
Ah, eternidade! Passarei bem com esta companhia!
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