quarta-feira, 23 de maio de 2012

Recolhendo os pedaços - primeira parte.

Desde que viera reclamar sobre a experiência mal sucedida, o homem não largava do meu pé.

Esse dia será lembrado como o mais negro do século.

Ah! Por favor! Vê se não me amola!


Como podem perceber, eu estava invocado. Não só pelo estrago que ocorreu e toda a sua repercussão, principalmente com relação à minha interação com os demais habitantes da vila, mas também com o amadorismo com que tomei (ou deixei de tomar) decisõs, resultando no óbito de um recém amigo que havia superado o primeiro estágio de uma experiência, que acabou desencadeado nesta última. Lastimável!

Podia não parecer a princípio, mas eu também remoía meu peito de remorso pelo sacrifício desnecessário de Igor. Mas, convenhamos! Para alguém que se dizia superinteligente, ele vacilou deveras! Não tinha nada que se intrometer em algo que era esperado e deixá-lo com um final inesperado, ainda por cima triste e prejudicial à minha já não tão boa reputação.

...Enfim, deixarei as últimas bolhas espocarem para procurar o "corpinho dele" (como diria o Seu Madruga com relação ao Chaves) e então, verei se posso fazer alguma coisa miraculosa (posso utilizar o velho esquema de reanimar com raios, apesar de aqui não ser o campeão nesse requisito. Talvez tenha que ir a Teresina, no Piauí, quem sabe?).

Bem... vamos à caça!